Este Blog vem trazendo todos os ensinamentos de Cristo sobre a luz do Espiritismo.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Estudo Sobre Homossexualismo - Parte I
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Mês de Novembro
Carlos Tupinambá
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Falando sobre Passe.
A mãe se preocupara com o machucado da filhinha e começou a assoprar seu ferimento dizendo que iria passar, sem saber a mãe enviava fluidos benéficos para a filhinha machucada o que a fazia ficar tranquila e com menos dor.
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Roberto estava se sentindo muito angustiado, com um peso enorme no seu coração, não sabia o que fazer. Porém, Júlio estava o dia inteiro orando, fazendo boas ações e se encontrou com Roberto no final do dia no Centro Espírita e deu-lhe um abraço, sem saber Júlio passou fluidos benéficos para Roberto com o abraço, o qual se sentiu melhor dizendo: - Como seu abraço me faz bem!
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Situações como essas acontecem sempre no nosso dia-a-dia, esses fluidos em que citei nestes exemplos são ectoplasmas ou o fluido vital. Isso pode ser chamado como passe. Faremos agora um breve estudo sobre Passe Magnético.
Sabemos que o passe ou fluidoterapia é uma troca de fluidos em que o espírito encarregado fica ao lado do médium passista ou apenas um colaborador da casa e esses fluidos passam por ele e vão para a pessoa que esta sendo assistida. Mas, quem pode dar passe? O passe pode ser dado por todos, como citem nos exemplos acima, aquelas são situações de aplicações de passes magnéticos. A pessoa não precisa ser médium, o que deve haver é um sentimento elevado, boa intenção, estudo, boas práticas no bem... Deve ser uma pessoa querendo se evoluir e não se estacionar.
o Passe é uma oração o que faz elevar muito o sentimento da pessoa, de ambas as duas a que esta dando energia e a que esta recebendo, e oração será nosso próximo tema do dia... Até mais.
Texto feito por: Carlos Tupinambá.
sábado, 23 de outubro de 2010
A Doutrina Espírita é Cristã?
Da mesma forma que o Cristo disse: "Eu não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento", o Espiritismo diz igualmente: "Eu não vim destruir a lei cristã, mas cumpri-la". Ele (Espiritismo) não ensina nada de contrário ao que o Cristo ensinou, mas desenvolve, completa e explica, em termos claros para todos, o que não foi dito senão de forma alegórica; (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 1, item 7, Editora IDE)
Jesus é para o homem o modelo da perfeição moral que a Humanidade pode pretender sobre a Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão da sua lei, porque ele estava animado de espírito divino e foi o ser mais puro que apareceu sobre a Terra. (O Livro dos Espíritos, Questão 625, Nota, Editora IDE)
Publicado no Seara Espírita, ano III, nº 33, agosto 2001.
Por que uns sofrem mais e outros menos?
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Estudo do Evangelho: Cap. I - Não vim destruir a Lei
1. Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: - porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto. (S. MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.)
Moisés
2. Na lei moisaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.
A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:
I. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. - Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano. (¹)
II. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus.
III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado.
IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.
V. Não mateis.
VI. Não cometais adultério.
VII. Não roubeis.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.
(1) Allan Kardec cita a parte mais importante do primeiro mandamento, e deixa de transcrever as seguintes frases: "... porque eu, o Senhor vosso Deus, sou Deus zeloso, que puno a iniquidade dos pais nos filhos, na terceira e na quarta gerações daqueles que me aborrecem, e uso de misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos." - (ÊXODO, XX, 5 e 6.)
Nas traduções feitas pelas Igrejas católica e protestantes, essa parte do mandamento foi truncada para harmonizá-la com a doutrina da encarnação única da alma. Onde está "na terceira e na quarta gerações", conforme a tradução Brasileira da Bíblia, a Vulgata Latina (in tertiam et quartam generationem), a tradução de Zamenhof (en la tria kaj kvara generacioj), mudaram o texto para "até à terceira e quarta gerações".
Esses textos truncados que aparecem na tradução da Igreja Anglicana, na Católica de Figueiredo, na Protestante de Almeida e outras, tornam monstruosa a justiça divina, pois que filhos, netos, bisnetos, tetranetos inocentes teriam de ser castigados pelo pecado dos pais, avós, bisavós, tetravós. Foi uma infeliz tentativa de acomodação da Lei à vida única. - A Editora da FEB, 1947.
O texto certo que, por mercê de Deus, já está reproduzido pelas edições recentíssimas a que nos referimos - traduções Brasileira e de Zamenhof -, que conferem com S. Jerônimo, mostra que a Lei ensina veladamente a reencarnação e as expiações e provas. Na primeira e na segunda gerações, como contemporâneos de seus filhos e netos, o Espírito culpado ainda não reencarnou, mas, um pouco mais tarde - na terceira e quarta gerações - já ele voltou e recebe as consequências de suas faltas. Assim, o culpado mesmo, e não outrem, paga sua dívida.
Logo, têm-se de excluir a primeira 1ª e 2ª gerações e expressar "na" 3ª e 4ª, como realmente é o original. Achamos conveniente acrescentar aqui esta nota, para facilitar a compreensão do estudioso que confronte a sua tradução da Bíblia com a citação do Mestre. - A Editora da FEB, 1947.
É de todos os tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo, caráter divino. Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que se via a conter, pelo temor, um povo de seu natural turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina, conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a idéia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso moral e o sentimento de uma justiça reta. E evidente que aquele que incluíra, entre os seus mandamentos, este: "Não matareis; não causareis dano ao vosso próximo", não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever. As leis moisaicas, propriamente ditas, revestiam, pois, um caráter essencialmente transitório.
O Cristo
3. Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, o principio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma. Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: "Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo", e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.
Por estas palavras: "O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota", quis dizer Jesus ser necessário que a lei de Deus tivesse cumprimento integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira, em toda a sua pureza, com todas as suas ampliações e conseqüências. Efetivamente, de que serviria haver sido promulgada aquela lei, se ela devesse constituir privilégio de alguns homens, ou, sequer, de um único povo? Sendo filhos de Deus todos os homens, todos, sem distinção nenhuma, são objeto da mesma solicitude.
4. Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina. Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos. Entretanto, não disse tudo, limitando-se, respeito a muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo ele próprio o declarou, ainda não podiam ser compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos implícitos. Para ser apreendido o sentido oculto de algumas palavras suas, mister se fazia que novas idéias e novos conhecimentos lhes trouxessem a chave indispensável, idéias que, porém, não podiam surgir antes que o espírito humano houvesse alcançado um certo grau de madureza. A Ciência tinha de contribuir poderosamente para a eclosão e o desenvolvimento de tais idéias. Importava, pois, dar à Ciência tempo para progredir.
O Espiritismo
5. O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domino do fantástico e do maravilhoso. E a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e dai vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxilio da qual tudo se explica de modo fácil.
6. A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personificá-la nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários. É, de certa maneira, um ser coletivo, formado pelo conjunto dos seres do mundo espiritual, cada um dos quais traz o tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido esse mundo e a sorte que os espera.
7. Assim como o Cristo disse: "Não vim destruir a lei, porém cumpri-la", também o Espiritismo diz: "Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução." Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.
Aliança da Ciência e da Religião
8. A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se. Se fossem a negação uma da outra, uma necessariamente estaria em erro e a outra com a verdade, porquanto Deus não pode pretender a destruição de sua própria obra. A incompatibilidade que se julgou existir entre essas duas ordens de idéias provém apenas de uma observação defeituosa e de excesso de exclusivismo, de um lado e de outro. Daí um conflito que deu origem à incredulidade e à intolerância.
São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, apoiando-se uma na outra e marchando combinadas, se prestarão mútuo concurso. Então, não mais desmentida pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais opor a irresistível lógica dos fatos.
A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam. Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o Universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, nova luz se fez: a fé dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de ilógico na fé: vencido foi o materialismo. Mas, nisso, como em tudo, há pessoas que ficam atrás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir-lhe, em vez de o acompanharem. E toda uma revolução que neste momento se opera e trabalha os espíritos. Após uma elaboração que durou mais de dezoito séculos, chega ela à sua plena realização e vai marcar uma nova era na vida da Humanidade. Fáceis são de prever as conseqüências: acarretará para as relações sociais inevitáveis modificações, às quais ninguém terá força para se opor, porque elas estão nos desígnios de Deus e derivam da lei do progresso, que é lei de Deus.
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
A nova era
9. Deus é único e Moisés é o Espírito que Ele enviou em missão para torná-lo conhecido não só dos hebreus, como também dos povos pagãos. O povo hebreu foi o instrumento de que se serviu Deus para se revelar por Moisés e pelos profetas, e as vicissitudes por que passou esse povo destinavam-se a chamar a atenção geral e a fazer cair o véu que ocultava aos homens a divindade.
Os mandamentos de Deus, dados por intermédio de Moisés, contêm o gérmen da mais ampla moral cristã. Os comentários da Bíblia, porém, restringiam-lhe o sentido, porque, praticada em toda a sua pureza, não na teriam então compreendido. Mas, nem por isso os dez mandamentos de Deus deixavam de ser um como frontispício brilhante, qual farol destinado a clarear a estrada que a Humanidade tinha de percorrer.
A moral que Moisés ensinou era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos que ela se propunha regenerar, e esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeiçoamento da alma, não teriam compreendido que se pudesse adorar a Deus de outro modo que não por meio de holocaustos, nem que se devesse perdoar a um inimigo. Notável do ponto de vista da matéria e mesmo do das artes e das ciências, a inteligência deles muito atrasada se achava em moralidade e não se houvera convertido sob o império de uma religião inteiramente espiritual. Era-lhes necessária uma representação semimaterial, qual a que apresentava então a religião hebraica. Os holocaustos lhes falavam aos sentidos, do mesmo passo que a idéia de Deus lhes falava ao espírito.
O Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que há de fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum; de uma moral, enfim, que há de transformar a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam. E a lei do progresso, a que a Natureza está submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca de que Deus se utiliza para fazer que a Humanidade avance.
São chegados os tempos em que se hão de desenvolver as idéias, para que se realizem os progressos que estão nos desígnios de Deus. Têm elas de seguir a mesma rota que percorreram as idéias de liberdade, suas precursoras. Não se acredite, porém, que esse desenvolvimento se efetue sem lutas. Não; aquelas idéias precisam, para atingirem a maturidade, de abalos e discussões, a fim de que atraiam a atenção das massas. Uma vez isso conseguido, a beleza e a santidade da moral tocarão os espíritos, que então abraçarão uma ciência que lhes dá a chave da vida futura e descerra as portas da felicidade eterna. Moisés abriu o caminho; Jesus continuou a obra; o Espiritismo a concluirá. - Um Espírito israelita. (Mulhouse, 1861.)
10. Um dia, Deus, em sua inesgotável caridade, permitiu que o homem visse a verdade varar as trevas. Esse dia foi o do advento do Cristo. Depois da luz viva, voltaram as trevas. Após alternativas de verdade e obscuridade, o mundo novamente se perdia. Então, semelhantemente aos profetas do Antigo Testamento, os Espíritos se puseram a falar e a vos advertir. O mundo está abalado em seus fundamentos; reboará o trovão. Sede firmes!
O Espiritismo é de ordem divina, pois que se assenta nas próprias leis da Natureza, e estai certos de que tudo o que é de ordem divina tem grande e útil objetivo. O vosso mundo se perdia; a Ciência, desenvolvida à custa do que é de ordem moral, mas conduzindo-vos ao bem-estar material, redundava em proveito do espírito das trevas. Como sabeis, cristãos, o coração e o amor têm de caminhar unidos à Ciência. O reino do Cristo, ah! passados que são dezoito séculos e apesar do sangue de tantos mártires, ainda não veio. Cristãos, voltai para o Mestre, que vos quer salvar. Tudo é fácil àquele que crê e ama; o amor o enche de inefável alegria. Sim, meus filhos, o mundo está abalado; os bons Espíritos vo-lo dizem sobejamente; dobrai-vos à rajada que anuncia a tempestade, a fim de não serdes derribados, isto é, preparai-vos e não imiteis as virgens loucas, que foram apanhadas desprevenidas à chegada do esposo.
A revolução que se apresta é antes moral do que material. Os grandes Espíritos, mensageiros divinos, sopram a fé, para que todos vós, obreiros esclarecidos e ardorosos, façais ouvir a vossa voz humilde, porquanto sois o grão de areia; mas, sem grãos de areia, não existiriam as montanhas. Assim, pois, que estas palavras - "Somos pequenos" - careçam para vós de significação. A cada um a sua missão, a cada um o seu trabalho. Não constrói a formiga o edifício de sua república e imperceptíveis animálculos não elevam continentes? Começou a nova cruzada. Apóstolos da paz universal, que não de uma guerra, modernos São Bernardos, olhai e marchai para frente; a lei dos mundos é a do progresso. Fénelon. (Poitiers, 1861.)
11. Santo Agostinho é um dos maiores vulgarizadores do Espiritismo. Manifesta-se quase por toda parte. A razão disso, encontramo-la na vida desse grande filósofo cristão. Pertence ele à vigorosa falange do Pais da Igreja, aos quais deve a cristandade seus mais sólidos esteios. Como vários outros, foi arrancado ao paganismo, ou melhor, à impiedade mais profunda, pelo fulgor da verdade. Quando, entregue aos maiores excessos, sentiu em sua alma aquela singular vibração que o fez voltar a si e compreender que a felicidade estava alhures, que não nos prazeres enervantes e fugitivos; quando, afinal, no seu caminho de Damasco, também lhe foi dado ouvir a santa voz a clamar-lhe: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" exclamou: "Meu Deus! Meu Deus! perdoai-me, creio, sou cristão!" E desde então tornou-se um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho. Podem ler-se, nas notáveis confissões que esse eminente espírito deixou, as características e, ao mesmo tempo, proféticas palavras que proferiu, depois da morte de Santa Mônica: Estou convencido de que minha mãe me virá visitar e dar conselhos, revelando-me o que nos espera na vida futura. Que ensinamento nessas palavras e que retumbante previsão da doutrina porvindoura! Essa a razão por que hoje, vendo chegada a hora de divulgar-se a verdade que ele outrora pressentira, se constituiu seu ardoroso disseminador e, por assim dizer, se multiplica para responder a todos os que o chamam. -Erasto, discípulo de S. Paulo. (Paris, 1863.)
Nota. - Dar-se-á venha Santo Agostinho demolir o que edificou? Certamente que não. Como tantos outros, ele vê com os olhos do espírito o que não via enquanto homem. Liberta, sua alma entrevê claridades novas, compreende o que antes não compreendia. Novas idéias lhe revelaram o sentido verdadeiro de algumas sentenças. Na Terra, apreciava as coisas de acordo com os conhecimentos que possuía; desde que, porém, uma nova luz lhe brilhou, pôde apreciá-las mais judiciosamente Assim é que teve de abandonar a crença, que alimentara, nos Espíritos íncubos e súcubos e o anátema que lançara contra a teoria dos antípodas. Agora que o Cristianismo se lhe mostra em toda a pureza, pode ele, sobre alguns pontos, pensar de modo diverso do que pensava quando vivo, sem deixar de ser um apóstolo cristão. Pode, sem renegar a sua fé, constituir-se disseminador do Espiritismo, porque vê cumprir-se o que fora predito. Proclamando-o, na atualidade, outra coisa não faz senão conduzir-nos a uma interpretação mais acertada e lógica dos textos. O mesmo ocorre com outros Espíritos que se encontram em posição análoga.
A Receita do Amor de Cristo
Havia Júlio, um menininho de 6 anos que jogava super bem. Mais de repente ele acabou dando um chute de certeira na janela de Cecília, o que a deixou bravíssima:
- Quem foi o pirralho que fez isso na minha janela?
Todos ficaram parados com olhos estupefatos e bem abertos, com medo de Cecília, e ela os olhava com um sentimento de ódio e a fim de estravassar toda sua raiva e a tristeza também da perda de seu amado marido.
De repente Júlio veio andando cabisbaixo dizendo:
- Fui eu que chutei a bola.
- Ah rapazinho venha entrando logo que irei ligar para sua mãe agora mesmo!
Entrando na casa, Júlio dava para olhar o tamanho estrago que sua bola fez na janela de Cecília. E ele começou a observar toda casa, e como era arrumada e bonita.
Até que Cecília fala rispidamente:
- Me dê o número de sua mãe.
Júlio olhou para ela sem jeito e falou:
- Gostaria que a minha mãe fosse você.
- Como assim?
- Minha mãe morreu num acidente de ônibus e eu não a tenho mais, moro com minha tia, mas ela não tem sido uma boa mãe, vejo que você possui uma Biblia, posso ver?
Cecília ficou estupefata e um pouco emocionada, pois seu marido também morrera num acidente de ônibus, porém ela deixou o menino ler a Bília.
- Minha mãe lia sempre cada pedacinho para mim, e ela um dia leu para mim sobre como honrar nossos pais, e amar nossos semelhantes como a sí mesmo.
Os dois conversaram muito naquele instante e nem perceberam que uma luz intensa os contornava, os quais eram os espirítos de Roberto ( marido de Cecília ) e Júlia ( mãe de Júlio ).
Depois de alguns meses vemos a casa de Cecília com várias crianças brincando em seu quintal, sua felicidade tinha voltado novamente e ela sentia sempre a presença de seu marido e as crianças não a deixavam perturbada mais. Com o passar do tempo Cecília acabou adotando Júlio para ser seu filho o que o deixou muito satisfeito e feliz e juntos formaram uma linda família e tudo isso com a Receita do Amor de Cristo: a Bíblia.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Os Tropeços da Vida
Luiz era um rapaz esforçado, tímido e estudioso. O que ele sempre fazia em sua vida era tentar. Tentar ser o melhor filho, tentar ser o melhor neto, tentar ser o melhor amigo, o melhor aluno e até o melhor espírita. Mais por sua vez Luiz não conseguia chegar em seus objetivos.
domingo, 19 de setembro de 2010
Mensagem do Mês: Encarnação Atual.
sábado, 31 de julho de 2010
Informações Úteis
O que não é o espiritismo?
O Espiritismo não se compadece com negócios, comércio, aceitação de dinheiro em troca de auxílio.
Os espíritas não colocam anúncios nos jornais publicitando os seus dotes, prometendo curas e resolução de problemas.
Quem assim procede NÃO É ESPÍRITA. Quando muito poderão ser médiuns mas não são médiuns espíritas.
Os médiuns espíritas não cobram, não aceitam dinheiro e auxiliam com completo desinteresse, objectivando apenas o auxílio fraterno ao próximo, trabalhando sempre em grupo, nos centros espíritas e nunca sozinhos.
O Espiritismo não tem sacerdotes, chefes, hierarquias, rituais, cerimónias, sacramentos, cultos, imagens, santos, velas, defumadouros, vestes especiais, nem tem nada a haver com superstição, crendice, curandeirismo, magia, bruxaria, adivinhação.
O Espiritismo é cultura.
As obras básicas do espiritismo, também conhecidas como codificação espírita, são cinco livros publicados pelo pedagogo Hippolyte León Denizard Rivail, sob o pseudónimo de Allan Kardec, entre 1857 e 1868, na França. São elas, por ordem de publicação:
- O Livro dos Espíritos - Obra essencialmente filosófica, em que se estabelecem os princípios da Doutrina Espírita (1857);
- O Livro dos Médiuns - Versa sobre o carácter experimental e investigativo do espiritismo, visto como ferramenta teórico-metodológica para se compreender uma "nova ordem de fenómenos", até então jamais considerada pelo conhecimento científico: os fenómenos ditos espíritas ou mediúnicos, que teriam como causa a intervenção de espíritos na realidade física (1861);
- O Evangelho segundo o Espiritismo - Obra de cunho essencialmente moral, em que Kardec selecciona os Evangelhos canónicos da Bíblia como ponto de partida para a inferência de fundamentos morais comuns a todos os "grandes sistemas religiosos", fundamentos esses cuja consonância com o espiritismo procura ser demonstrada por ele (1864);
- O Céu e o Inferno - Composta de duas partes: na primeira, Kardec realiza um exame crítico da doutrina católica sobre a transcendência, procurando apontar contradições filosóficas e incoerências com o conhecimento científico superáveis, segundo ele, mediante o paradigma espírita da fé raciocinada. Na segunda, constam dezenas de diálogos que teriam sido estabelecidos entre Kardec e diversos espíritos, nos quais estes narram as impressões trazidas da existência transcendente (1865);
- A Génese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo - Composta de três partes. A primeira parte trata da Génese, isto é, da formação dos mundos e da criação dos seres animados e inanimados. A segunda parte trata dos milagres; discute sobre o que pode ser considerado milagre, e explica, à luz do Espiritismo os muitos milagres feitos por Jesus. A terceira parte explica como e porque podem haver previsões de coisas futuras, pressentimentos e coisas assim (1868).
Outras publicações de Kardec
- Obras Póstumas: serve como um complemento para a compreensão da Doutrina. São escritos e estudos do codificador, com anotações preciosas sobre os bastidores da fundação do Espiritismo. Tem este nome porque foi publicado após sua morte (desencarne).
- O que é o Espiritismo?: de uma maneira didáctica, conduzindo os temas através de diálogos fictícios, o autor (Allan Kardec) procura introduzir o leitor nos conceitos básicos do Espiritismo. Assim sendo, este pode tomar conhecimento desses de maneira gradual, sem sobressaltos, e em linguagem bem mais acessível.
- A Revista Espírita - Jornal de Estudos Psicológicos - (Revue Spirite - Journal d'Études Psychologiques) foi fundada por Allan Kardec, o codificador do Espiritismo em 1 de janeiro de 1858, tendo sido por ele editada até a sua desencarnação, ocorrida em 31 de Março de 1869.
Os números publicados durante esses 12 anos foram traduzidos para o português, podendo ser encontrados em três edições, uma pela Editora IDE - Instituto de Difusão Espírita, em tradução de Salvador Gentille, outra pela Editora Cultural Espírita Edicel, em tradução de Júlio Abreu Filho e, a mais recente, pela Federação Espírita Brasileira, em tradução de Evandro Noleto.
Como se poderá verificar, comparando os números editados por Kardec com as Obras Básicas, o Codificador utilizava a Revista Espírita para desenvolvimento e debate de ideias que seriam, muitas delas, após consolidadas, transferidas para os livros da Codificação publicados após O Livro dos Espíritos. Assim sendo, o estudo dos números da Revista Espírita publicados durante seus primeiros 12 anos é fundamental para entendimento da Doutrina Espírita.
Após a desencarnação de Kardec, a Revue Spirite permaneceu sendo publicada na França, com interrupções apenas entre 1915 e 1917, devido à Primeira Guerra Mundial, entre 1940 e 1947, devido à Segunda Guerra Mundial e entre janeiro de 1977 e maio de 1986 pelo abandono do título. Em 11 de maio de 1989 a Union Spirite Française et Francophone (USFF) - União Espírita Francesa e Francófona - obteve o registo oficial da Revue Spirite e reiniciou a sua edição em conjunto com o Conselho Espírita Internacional (CEI). Hoje a Revista Espírita é editada em francês, esperanto, espanhol, inglês, polonês e russo.
Aconselhamos a leitura da Obra Básica
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Conhecendo mais o Espiritismo.
O Livro dos Espíritos – Tem 1019 perguntas e respostas (geralmente as questões que as pessoas colocam quando se interessam por este tema). Contém os princípios filosóficos do Espiritismo sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e as suas relações com os homens, as leis morais, a vida futura e o porvir da humanidade.
O Livro dos Médiuns – Contém a parte experimental do Espiritismo, explicando a mediunidade, como lidar com ela, os meios de comunicação e relacionamento com o mundo espiritual, bem como usar a mediunidade em segurança.
O Evangelho Segundo o Espiritismo – É o livro dedicado à parte ético-moral da Doutrina Espírita, explicando os ensinamentos de Jesus, à luz do Espiritismo e a sua aplicação a diversas áreas da nossa vida, numa linguagem acessível e actual.
O Céu e o Inferno – Faz um estudo comparado entre as várias doutrinas sobre a vida para além da morte do corpo de carne, mostrando os mecanismos através dos quais a justiça e equidade divinas se manifestam no nosso dia-a-dia.
A Génese – Descreve-nos a criação da vida no Universo, a formação da Terra, dos seres vivos, e explica as leis dos fluidos e as leis que regem o mundo dos espíritos
sábado, 10 de julho de 2010
Princípios Básicos do Espiritismo
Imortalidade da alma – O Espiritismo demonstra experimentalmente que somos imortais, que o Espírito é eterno, que apenas o nosso corpo de carne morre, pesquisando esses factos com pessoas que têm a capacidade de captar o mundo dos Espíritos (médiuns ou pessoas dotadas de paranormalidade ou percepção extra-sensorial).
Comunicabilidade dos Espíritos – Através da mediunidade (capacidade que algumas pessoas têm para captar o mundo espiritual ou extrafísico) prova-se que é possível comunicar com aqueles a quem chamamos de “mortos”, mas que estão tão vivos como nós. Eles vêm do mundo espiritual dar provas inequívocas da sua imortalidade, com dados concretos que mais ninguém poderia saber, comunicando das suas alegrias ou tristezas, de acordo com os seus estados de alma, dando-nos ensinamentos para que não repitamos os mesmos erros, tendo assim o ensejo de sermos mais felizes.
A reencarnação –O Espiritismo diz-nos que já vivemos muitas vidas antes desta e que viveremos muitas mais. Todos os Espíritos foram criados simples e ignorantes e todos chegarão um dia ao estado de Espírito puro. Esse trajecto será mais ou menos demorado, de acordo com o livre-arbítrio de cada um, dependendo do seu esforço próprio. Somos nesta vida o somatório das vidas anteriores e a próxima vida dependerá também do que realizarmos nesta existência. Existe uma lei de causa e efeito. Nada acontece por acaso, existindo no nosso passado de vidas anteriores, causas para muitos dos problemas que temos hoje em dia. Seremos mais felizes ou infelizes na vida futura, de acordo com o que realizarmos nesta existência. A semeadura é livre mas a colheita é obrigatória, como já nos advertira Jesus.
Pluralidade dos mundos habitados –O Espiritismo diz-nos que todos os planetas são, de um modo geral, habitados por Espíritos em diferentes estados evolutivos, ora em corpos adequados a esses planetas ora no mundo espiritual correspondente a esse planeta. Assim, as condições existenciais nesses planetas poderão, caso exista vida organizada como na Terra, ser iguais, inferiores ou superiores às da Terra.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
O Homem de Bem
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a demência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal..
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. (Cap. XVII, nº 9.)
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Perguntas mais frequentes.
PERGUNTAS MAIS FREQUENTES:
O que é o espiritismo?
O espiritismo é uma doutrina filosófica de consequências morais. Historicamente, surge dos estudos de Allan Kardec, conhecido como o seu codificador, isto em meados do séc. XIX.
A doutrina espírita baseia-se na imortalidade da alma, na comunicabilidade dos espíritos, na reencarnação, na existência de Deus, na lei de causa e efeito, na pluralidade dos mundos habitados.
O Espiritismo cura?
O espiritismo esclarece. A partir desse esclarecimento é possível que quem o procura, se entendeu a mensagem, se encaminhe cada vez mais para a saúde plena, cuja residência, em última instância, reside na mente de cada um.
O que não é o espiritismo?
Outras formas de espiritualismo que não se identifiquem claramente com os estudos de Allan Kardec. Por exemplo, crenças baseadas em rituais e superstições, liturgias, defumadouros, velas, etc. - isto não é espiritismo, mas sincretismos espiritualistas diversos, um mundo à parte do do espiritismo.
O que é um médium?
Um sensitivo. Alguém que tem uma sensibilidade especial para ser intermediário na comunicação dos espíritos desencarnados connosco.
O que é um espírito?
Um espírito encarnado é qualquer um de nós que vive na Terra, no aprendizado que passa pela utilização do seu corpo físico.
Um espírito desencarnado é algum de nós que, pelo fenómeno da morte, larga o corpo físico e passa à dimensão etérea que é o mundo espiritual.
Quem são os espíritas? Cobram dinheiro?
Os espíritas são pessoas comuns, com as profissões mais diversas, que se interessam pelo estudo e vivência do ideal fraterno que o espiritismo revela. Não cobram dinheiro.
Para aprender espiritismo que livros devo ler?
Primeiro, os livros de Allan Kardec, sobretudo «O livro dos Espíritos». Depois, as obras de bons autores complementares.
Que tipos de ajuda dá uma associação espírita?
Uma associação espírita, sem cobrar o que quer que seja, presta serviços de apoio fraterno, tais como esclarecimentos, incentiva em quem o visita a auto-estima, de forma a que, por mais dificieis sejam os problemas que enfrente (ou não) vá cada vez mais lidando com a vida de uma forma mais feliz.
Os espíritas são pessoas normais, com os seus empregos, famílias, obrigações sociais, e que nos seus tempos livres dedicam-se ao estudo, e prática do espiritismo, gratuitamente, apenas com o objectivo da prática do bem e do auxílio desinteressado ao próximo. Nenhuma actividade é paga nem se aceitam donativos em troca das suas actividades.